Nascido em Resende, Rio de Janeiro, inicio na pintura em 1974 na Sociedade Brasileira de Belas Artes, SBBA, onde foi professor de 1977 a 1989. É membro da Academia Brasileira de Belas Artes, formado em Licenciatura em Educação Artística, curso de introdução à História da Arte, Pós-Graduado em Especialização em História da Arte Latino-Americana.
Principais Premiações:
1974 Salão dos novos, SBBA ? Menção Honrosa
1975 Salão de Artes Plásticas da Aeronáutica ? Medalha de Bronze
1976 Salão dos novos, SBBA ? Medalha de Prata
1976 Salão da Escola Naval ? Medalha de Ouro
1978 Salão de Natureza Morta ? Medalha de Ouro
1981 5ª Gincana de Pintura ? Marica ? Medalha de Ouro
1982 Gincana de Pintura do Iate Clube Brasileiro ? 1º lugar
1984 1ª Gincana de Arte Iconográfica do RJ ? Medalha de Ouro
Principais Exposições Individuais:
1976 Sociedade Academia Militar, Resende-RJ
1984 Museu de Arte Moderna de Resende
1988 Memorial JK em Brasília
1997 Espaço Cultural da Defensoria Pública do RJ
2007 Museu de Arte Moderna de Resende
Além de várias participações em coletivas desde 1976.
O artista também é citado no Catálogo de Artes Plásticas Julio Louzada, atualmente dedica-se à sua obra em seu atelier no bairro de São Cristóvão RJ, onde também continua ensinando sua arte.
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Joubert Pantanero ( Por Oscar D'Ambrosio )
Um fundo que dá gosto de olhar !!!!
Ao olhar um quadro, muitos elementos podem chamar a atenção do observador. Há aqueles que se interessam pela figura retratada, outros pelas cores. Há ainda os que preferem admirar a composição ou o equilíbrio. Poucos, porém, se debruçam com atenção sobre a maneira como o fundo da tela é construído e a maneira como ele dialoga com o observador.
A arte de Joubert Pantanero encontra um admirador preferencial nesse último tipo de público. Suas figuras, geralmente personagens do universo do Pantanal, da região fronteiriça em que traços étnicos indígenas brasileiros, paraguaios, bolivianos e argentinos se mesclam, apresentam olhos característicos e cores intensas.
É, no entanto, nos fundos, com grafismos típicos das etnias indígenas muitas vezes presente na cerâmica regional, que a arte de Joubert ganha força. A intensa expressividade de seus trabalhos não se dá, portanto, apenas pelo regionalismo, mas pelo conhecimento técnico que lhe permite criar obras de valor universal a partir de uma cultura particular.
Nascido em 1944, em Corumbá, MS, mas registrado dois anos depois, Joubert (nome com o qual o pai homenageou o músico Joubert de Carvalho, autor de clássicos da MPB, como Taí, gravada em 1930, por Carmen Miranda, e Maringá, no ano seguinte) dos Santos é uma síntese do Brasil. Tem sangue índio da avô Cadweu, tribo da reserva Bodoquena, no Pantanal, e ascendência que mescla raízes portuguesas e nordestinas.
Foi por meio do artista plástico espanhol Antonio Burgos Vila, radicado em Corumbá, que conheceu, em1964, o mundo das tintas. Em 1965, pensando em seguir a carreira militar do pai, oficial administrativo da Marinha, vai para o Rio de Janeiro. Ali, conhece a pintora uruguaia Blanca Portela, que o inicia no mundo das cores.
Mais tarde, desliga-se das Forças Armadas e funda, em 1969, a Feira de Artes da Praça General Osório, em Ipanema. Dois anos depois, trabalha na TV Globo, principalmente na cenografia, fator que o auxilia a ter uma nova e ampla visão do mundo das artes.
Mas acomodar-se nuca foi o feitio de Joubert, que ganhou o apelido de Pantanero pelas suas origens e pelos traços das figuras que retrata em seus quadros. Aprimorou-se na pintura, na escultura e na tapeçaria, além de dominar e aperfeiçoar técnicas de reciclagem de papel. Atua ainda como cantor e compositor, tendo morado em diferentes lugares do País, como Campo Grande, Salvador, Belém, São Paulo, Rio de Janeiro e Tapejara, próximo a Maringá, PR, e no exterior, em Guadalupe, nas Antilhas.
Além de expor seu trabalho em diversas cidades brasileiras, o trabalho de Joubert já foi levado para Itália, França, Argentina, Alemanha, EUA e Canadá. Certamente o que explica esse sucesso é a forma como o artista compõe as suas telas. As figuras centrais surgem grandes em primeiro plano, compostas com admiráveis composições de cores. As imagens do fundo colaboram para a ambientação do retratado,enquanto toda a tela é marcada por grafismo e texturas diferenciadas que merecem atenta observação.
Reside nos fundos de Joubert Pantanero o grande interesse de seu trabalho. Ao mostrar tipos do Pantanal com a proposta de também oferecer um requinte técnico, produz uma arte com uma marca registrada. Sua busca de aprimoramento contínuo nessa trajetória pode trazer grandes resultados, pois mais que um documento de uma região, estamos diante de um profissional das tintas sempre pronto a nos surpreender com alguma nova forma de tratar as suas imagens como, por exemplo, a do tucano, símbolo do Brasil, mas principalmente a lembrança afetiva do artista de uma dessas aves, que cuidou desde pequena e que acabou falecendo, por acidente, numa lata de tinta.
Joubert Pantanero merece atenção justamente pela maneira como leva a sua arte a sério. Tucanos e pantaneiros surgem em suas telas com freqüência por serem um referencial e pela possibilidade de serem constantemente recriados a partir da convicção de que o aprimoramento da técnica é o melhor caminho para atingir tonalidades, texturas, cores e grafismos únicos, resultado da busca pessoal por telas cada vez mais primorosas sob o ponto de vista da estética e da técnica.
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VENDIDOS
Sansão Pereira 100x80cm
Sansão Pereira 80x100cm

Nascido no Acre, com residência fixa no Rio de Janeiro, foi membro da Academia Brasileira de Artes, da Academia Brasileira de Belas Artes e da Ordem do Mérito das Belas Artes, no grau de Grão-Mestre. Artista várias vezes premiado, participou das seguintes coletivas: Salão Nacional de Belas Artes, premiado com medalha de Bronze (1967), medalha de Prata (1971), medalha de Ouro (1972) e prêmio de viagem ao país (1973); Salão Fluminense de Belas Artes, com medalha de Ouro em 1967; Salão da Sociedade dos Artistas Nacionais RJ, com medalha de Prata em 1968; Salão Municipal de Belas Artes de Juiz de Fora MG, com medalha de Ouro (1969); Salão da Sociedade Artística Antonio Parreiras, com medalha de Prata (1969); Salão Petropolitano de Pintura Julio Koeler RJ (1969); Salão Paulista de Belas Artes, com medalha de ouro (1970); Mostra de Arte de Curitiba PR (1970); Salão de Artes Plásticas de São Lourenço MG, com medalha de Ouro (1970); Salão de Artes Plásticas da Associação dos Artistas Brasileiros RJ, com medalha de Ouro (1970); Medalha de Prata (1971) e medalha de Bronze (1972); Salão de Belas Artes de Piracicaba SP (1972); Salão de Maio da Sociedade Brasileira de Belas Artes RJ, com medalha de Ouro (1971), Medalha de Prata (1972) e medalha de Honra (1973); I Salão Internacional de Corumbá MS, com medalha de Prata; e salão da Academia de Belas Artes RJ, com medalha de Ouro.
Principais Premiações:
1974 Salão dos novos, SBBA ? Menção Honrosa
1975 Salão de Artes Plásticas da Aeronáutica ? Medalha de Bronze
1976 Salão dos novos, SBBA ? Medalha de Prata
1976 Salão da Escola Naval ? Medalha de Ouro
1978 Salão de Natureza Morta ? Medalha de Ouro
1981 5ª Gincana de Pintura ? Marica ? Medalha de Ouro
1982 Gincana de Pintura do Iate Clube Brasileiro ? 1º lugar
1984 1ª Gincana de Arte Iconográfica do RJ ? Medalha de Ouro
Principais Exposições Individuais:
1976 Sociedade Academia Militar, Resende-RJ
1984 Museu de Arte Moderna de Resende
1988 Memorial JK em Brasília
1997 Espaço Cultural da Defensoria Pública do RJ
2007 Museu de Arte Moderna de Resende
Além de várias participações em coletivas desde 1976.
O artista também é citado no Catálogo de Artes Plásticas Julio Louzada, atualmente dedica-se à sua obra em seu atelier no bairro de São Cristóvão RJ, onde também continua ensinando sua arte.
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Um fundo que dá gosto de olhar !!!!
Ao olhar um quadro, muitos elementos podem chamar a atenção do observador. Há aqueles que se interessam pela figura retratada, outros pelas cores. Há ainda os que preferem admirar a composição ou o equilíbrio. Poucos, porém, se debruçam com atenção sobre a maneira como o fundo da tela é construído e a maneira como ele dialoga com o observador.
A arte de Joubert Pantanero encontra um admirador preferencial nesse último tipo de público. Suas figuras, geralmente personagens do universo do Pantanal, da região fronteiriça em que traços étnicos indígenas brasileiros, paraguaios, bolivianos e argentinos se mesclam, apresentam olhos característicos e cores intensas.
É, no entanto, nos fundos, com grafismos típicos das etnias indígenas muitas vezes presente na cerâmica regional, que a arte de Joubert ganha força. A intensa expressividade de seus trabalhos não se dá, portanto, apenas pelo regionalismo, mas pelo conhecimento técnico que lhe permite criar obras de valor universal a partir de uma cultura particular.
Nascido em 1944, em Corumbá, MS, mas registrado dois anos depois, Joubert (nome com o qual o pai homenageou o músico Joubert de Carvalho, autor de clássicos da MPB, como Taí, gravada em 1930, por Carmen Miranda, e Maringá, no ano seguinte) dos Santos é uma síntese do Brasil. Tem sangue índio da avô Cadweu, tribo da reserva Bodoquena, no Pantanal, e ascendência que mescla raízes portuguesas e nordestinas.
Foi por meio do artista plástico espanhol Antonio Burgos Vila, radicado em Corumbá, que conheceu, em1964, o mundo das tintas. Em 1965, pensando em seguir a carreira militar do pai, oficial administrativo da Marinha, vai para o Rio de Janeiro. Ali, conhece a pintora uruguaia Blanca Portela, que o inicia no mundo das cores.
Mais tarde, desliga-se das Forças Armadas e funda, em 1969, a Feira de Artes da Praça General Osório, em Ipanema. Dois anos depois, trabalha na TV Globo, principalmente na cenografia, fator que o auxilia a ter uma nova e ampla visão do mundo das artes.
Mas acomodar-se nuca foi o feitio de Joubert, que ganhou o apelido de Pantanero pelas suas origens e pelos traços das figuras que retrata em seus quadros. Aprimorou-se na pintura, na escultura e na tapeçaria, além de dominar e aperfeiçoar técnicas de reciclagem de papel. Atua ainda como cantor e compositor, tendo morado em diferentes lugares do País, como Campo Grande, Salvador, Belém, São Paulo, Rio de Janeiro e Tapejara, próximo a Maringá, PR, e no exterior, em Guadalupe, nas Antilhas.
Além de expor seu trabalho em diversas cidades brasileiras, o trabalho de Joubert já foi levado para Itália, França, Argentina, Alemanha, EUA e Canadá. Certamente o que explica esse sucesso é a forma como o artista compõe as suas telas. As figuras centrais surgem grandes em primeiro plano, compostas com admiráveis composições de cores. As imagens do fundo colaboram para a ambientação do retratado,enquanto toda a tela é marcada por grafismo e texturas diferenciadas que merecem atenta observação.
Reside nos fundos de Joubert Pantanero o grande interesse de seu trabalho. Ao mostrar tipos do Pantanal com a proposta de também oferecer um requinte técnico, produz uma arte com uma marca registrada. Sua busca de aprimoramento contínuo nessa trajetória pode trazer grandes resultados, pois mais que um documento de uma região, estamos diante de um profissional das tintas sempre pronto a nos surpreender com alguma nova forma de tratar as suas imagens como, por exemplo, a do tucano, símbolo do Brasil, mas principalmente a lembrança afetiva do artista de uma dessas aves, que cuidou desde pequena e que acabou falecendo, por acidente, numa lata de tinta.
Joubert Pantanero merece atenção justamente pela maneira como leva a sua arte a sério. Tucanos e pantaneiros surgem em suas telas com freqüência por serem um referencial e pela possibilidade de serem constantemente recriados a partir da convicção de que o aprimoramento da técnica é o melhor caminho para atingir tonalidades, texturas, cores e grafismos únicos, resultado da busca pessoal por telas cada vez mais primorosas sob o ponto de vista da estética e da técnica.
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VENDIDOS
Sansão Pereira 100x80cm
Sansão Pereira 80x100cm
Nascido no Acre, com residência fixa no Rio de Janeiro, foi membro da Academia Brasileira de Artes, da Academia Brasileira de Belas Artes e da Ordem do Mérito das Belas Artes, no grau de Grão-Mestre. Artista várias vezes premiado, participou das seguintes coletivas: Salão Nacional de Belas Artes, premiado com medalha de Bronze (1967), medalha de Prata (1971), medalha de Ouro (1972) e prêmio de viagem ao país (1973); Salão Fluminense de Belas Artes, com medalha de Ouro em 1967; Salão da Sociedade dos Artistas Nacionais RJ, com medalha de Prata em 1968; Salão Municipal de Belas Artes de Juiz de Fora MG, com medalha de Ouro (1969); Salão da Sociedade Artística Antonio Parreiras, com medalha de Prata (1969); Salão Petropolitano de Pintura Julio Koeler RJ (1969); Salão Paulista de Belas Artes, com medalha de ouro (1970); Mostra de Arte de Curitiba PR (1970); Salão de Artes Plásticas de São Lourenço MG, com medalha de Ouro (1970); Salão de Artes Plásticas da Associação dos Artistas Brasileiros RJ, com medalha de Ouro (1970); Medalha de Prata (1971) e medalha de Bronze (1972); Salão de Belas Artes de Piracicaba SP (1972); Salão de Maio da Sociedade Brasileira de Belas Artes RJ, com medalha de Ouro (1971), Medalha de Prata (1972) e medalha de Honra (1973); I Salão Internacional de Corumbá MS, com medalha de Prata; e salão da Academia de Belas Artes RJ, com medalha de Ouro.
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